Manifestantes invadem Plenário da Câmara dos Deputados e sessão é suspensa


O Plenário da Câmara dos Deputados realizava sessão extraordinária na tarde desta quarta-feira (16/11) quando foi invadido por manifestantes. Cerca de 50 a 60 pessoas tomaram o entorno dos membros da Mesa Diretora que comandavam os trabalhos.

Os deputados discursavam enquanto esperavam quórum para o início da Ordem do Dia da sessão extraordinária. O primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão, suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que tomasse as medidas cabíveis. Os manifestantes não portavam faixas ou qualquer forma que indicasse com precisão a vinculação com algum grupo organizado.

Por determinação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados desocupou o Plenário. “A ordem que eu dei ao diretor do Depol (a Polícia Legislativa) é que todos saiam presos e sejam levados à Polícia Federal”, disse. Maia se referiu aos manifestantes como “baderneiros” e criticou a destruição de patrimônio público. “Subiram em cima da Mesa do presidente. Não vamos tolerar esse tipo de abuso”, concluiu.

O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur, disse que o movimento não tinha demandas conexas. “Eles querem tudo: o fim do desemprego; a saída do Temer; a restauração do Regime Militar; uma série de coisas que, na democracia, é impossível”, afirmou. Mansur também disse que todos que invadiram serão processados pelos danos.

Parte dos manifestantes desocupou o Plenário da Câmara dos Deputados duas horas após a invasão. O grupo diz não ter lideranças e cobrava a presença de um general em Plenário e a intervenção militar.

Após o restabelecimento da ordem, o Plenário retornou a sessão, onde os deputados discursaram e opinaram sobre o ocorrido.


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